tag:blogger.com,1999:blog-2489093284197568945.post7258957087453134378..comments2023-10-08T17:09:23.008+01:00Comments on Cicuta: Camas hospitalares IIcicutahttp://www.blogger.com/profile/14578234660093580329noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-2489093284197568945.post-5815738933740241232009-01-13T11:35:00.000+00:002009-01-13T11:35:00.000+00:00Cicuta, fico contente que concordemos com alguns p...Cicuta, fico contente que concordemos com alguns pontos(penso que por vezes o principal problema é que muitas das opções tomadas não são bem clarificadas conduzindo por isso a muitas manifestações (algumas incorrectas e outras com alguma razão), ainda assim é normal que não concordemos com tudo e ainda bem que assim o é, pois tem de existir opiniões diferentes para chegarmos a novas ideias.<BR/>Voltando ao tema, concordo que todas estas alterações não podem ser feitas de um dia para o outro, alías isso seria um erro completo, não é em um curto espaço de tempo que se transferem doentes de um hospital para o outro, existe todo um perido de transferência não sõ de pessoas, como de equipamentos, assim como de técnicos que se devem adaptar e conheçer melhor o novo hospital para o qual se deslocam. Relativamente ao Todos os Santos, existirá todo este processo de transferência que terá em conta estes aspectos que referi anteriormente (ainda assim provavelmente existirão erros...bom mas este é o primeiro, estou certo que nos próximos processos de transferência para outros hospitais (esperemos que continue a existir pois é sinal que se estão a construir novos hospitais e não apenas a "remendar" os velhos o que a longo prazo é muito mais caro (e aqui caro não apenas no sentido de dinheiro, mas também em custos para o bem estar dos doentes e profissionais do hospital) e muito pior para os doentes e profissionais - basta pensarmos em todo o desconforto originado por obras e suas implicações nas pessoas). Estou extremanente de acordo que a implementação é um dos passos chave neste processo, alías quantos não são os bons projectos que não passam do papel, devido a uma má implementação, quer esta seja provocada por motivos politicos, falta de capacidade de que o implementa ou por um total incapadidade de "abertura" de espirito das populações implicadas nas medidas a implementar (o que é normal no inicio algum receio face à mudança, no entanto creio que é importante aceitar a mudança uma vez que este é um aspecto essencial para a nossa evolução - com isto não quero dizer que todas as mudanças são boas, apenas que muitas boas mudanças se perdem por este factor). Se a implementação é um processo chave, é também um dos mais dificieis... e neste ponto creio que em alguns aspectos se tem falhado, creio que os factores para esta falha são vários, por um lado existem sempre lobbys (isto a nivel da saúde, embora me pareca que em todas as áreas o exista - não estou a dizer que os lobbys sejam necessáriamente maus, penso sim que são uma força da sociedade que sempre vai existir podendo em alguns casos ser util com os seus pontos de vista, mas que deve ser também ser "acompanhada/controlada" evitando abusos) que manipulam a informação a seu favor e a força destes lobbys facilmente controla a informação que chega às massas e este efeito bola de neve facilmente derruba alguns projectos, ok mas a culpa não é só desta parte como é obvio a classe politica falha na clarificação das opções que toma e na sua justificação conduzindo por fezes a opiniões erradas sobre muitas das medidas tomadas. creio que aqui deve haver um maior esforço das duas partes para que a implementação melhore, ainda assim creio que um ponto importante e fundamental (talvez aquele que tem levado a muitas falhas da parte do governo e aquele que a mim me parece que é da suas principais responsabilidade) é o planeamento integrado das medidas a implementar (tendo em conta os objectivos que se pretendem alcançar e a coordenação entre as várias redes de cuidados (primários, hospitalares e continuados) e a capacidade de tomar decisões - estes sim são pontos que falham - existe uma grande incapacidade de tomar decisões (a assumir responsabilidade), adiando o seguimento de medidas e evitando o planemaneto da forma de alcançar os objectivos pretendidos - sei que é uma grande responsabilidade tomar decisões a este nivel e que não é facil, mas se não as tomarmos não vmaos a aldo nenhum! vamos errar por vezes, mas tendo em conta que muitas das decisões são fundamentadas em estudos e análises competentes (a maioria pelo menos...), deve ser tomada uma decisão (a atitude na maioria dos caso é passar para outro sucessivamente evitando a responsabilidade da decisão)! e certamente ficamos melhor do que o que estavamos e se(errarmos (e com erros não em estou a referi a erros graves - uma vez que um estudo bem fundamentado, normalmente já evita erros muito graves, permitindo apenas erros menos graves), bom temos de assumir o risco e corrigilo para o melhorar (e errar é humano e certo, o que devemos é ir na direcção certa e ir acompanhando-a corrigindo os erros em tempo útil).<BR/>Relativamente à sua mãe...enfim essa é infelizmente uma realidade que acontece em vários hospitais (públicos e privados), nunca uma urgência vai ser um espaço agradável, no entanto pode ser melhor (quer a nivel de estrutura, como das equipas que nele trabalham), no caso da sua mãe pelo que diz parece-me que houve uma falha das suas, por um lado a estrutura não está organizada/não tem capacidade para colher um grande numero de pessoas ou de separar o circuitos de pessoas evitando as camas espalhadas pelo serviço e por outro a equipa não estava organizada não tendo sido o atendimento efectuado em tempo adequado (bom mas, não estava lá, snedo esta a minha opinião de acordo com o que disse)- muitas vezes o excesso de pessoas nas urgências é provocado por uma incapacidade dos cuidados primários (Centros de Saúde)filtrarem uma grande parte dos casos, sendo que muitos deles não são urgências que podem ser atendidas por um Centor de Saúde(cerca de 30% dos casos - como é obvio variando este valor de hospital para hospital consoante o tipo de urgência), o caso da sua mãe seria obviamente para ser atendido em um hospital, mas caso existisse um correcto reencaminhamento dos casos pouco urgentes a confusão no serviço de urgência seria muito menor e o atendimento da sua mãe também muito mais adequado! alías estamos sempre a falar dos hospitais, sem duvida um ponto importante, mas estamos nos sempre a esqueçer de um ponto muito importante que o primeiro ponto de atendimento ao doente - os cuidados primários, nomeadamente os Centros de Sáude - esse é um ponto que na minha opinião se está a deixar muito de lado sendo um ponto chave e dos que mais tem problemas e os problemas dos centros de saúde provocam problemas enormes nos hospitais dificultando a sua capacidade de resposta, provocando o excesso de afluência nas urgências e o agravamento de situações de doença que com uma resposta mais rápida (que me muitos dos casos pode ser dada logo nos cuidados primários) evitaria problemas mais grave para o doente no futuro! A função dos Cuidados Primários é acompanhar os seus utentes e exercer uma actividade programada evitando situações piores no futuro e isto já resolvia uma grande parte dos actuais problemas de saúde - com isto quero dizer é importante novos hospitais, mas talvez também seja necessário algum enfoque nos centros de saúde (que em termos de custos até são mais baratos, mas trazem um beneficio muito grande à população), é necessário acabar com a imagem de que o Centro de Saúde é um local secundário e normalmente mau, passando a ser tratado como a porta do doente no sistema de saúde e um dos principais pilares nos cuidados de saúde (e com isto não quero dizer apenas novos centros de saúde, mas também uma maior aposta nos médicos de família (muitas vezes vistos com um certo "detrimento" relativamente aos médicos hospitalares) que são insuficientes para a população, e existencia de programas de prevenção (atenção que também estes devem ser bem estudados, uma vez que alguns conduzem a politicas inadequadas) e outras actividade que permitam a promoção da saúde e prevenção dos problemas).<BR/>Bom, fico por aqui pois "estico-me" sempre nas minhas respostas. Não me esqueçi relativamente ao seu comentário relativamente a gestão privada dos hospitais (també tenho uma opinião sobre essa questão), bom mas essa e outras questões ficam para uma proxima vez.Anonymousnoreply@blogger.com