sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Os Grandes Homens de Coragem vão morrendo



Coragem que tanta falta nos faz actualmente.

Da Lusa:
«Foi em Coimbra que conheceu José Afonso e Adriano Correia de Oliveira e, em 1961, com Proença de Carvalho, Rui Ressurreição e Joaquim Caixeiro, fundou um quarteto de jazz e o Clube de Jazz do Orfeu.

Interrompeu nesse ano os estudos devido à morte do pai, tendo regressado a Coimbra cinco anos mais tarde, em 1966, para os retomar.

Até 1969, criou música para peças de teatro como "A Excepção e a regra", apresentada no centro paroquial de Águeda, que a polícia política da ditadura do Estado Novo, a PIDE, viria a encerrar.
José Niza foi chamado várias vezes à PIDE para interrogatório, sobretudo durante a greve académica de 1969, que teve como um dos hinos a canção "Cantar de Emigrante", por ele composta.
Destacado para Angola em 1970, José Niza foi ali alferes-médico do Exército português e criou músicas do disco de Adriano Correia de Oliveira "Gente de Aqui e de Agora", que viria a ser lançado em Outubro de 1971.
Também compôs "Fala do Homem Nascido", com base em poemas de António Gedeão, disco que viria a sair em 1972, com arranjos orquestrais de José Calvário e vozes de Tonicha, Carlos Mendes, Duarte Mendes e Samuel.
Quando assumiu a liderança da editora Orfeu, passou a produzir diversos trabalhos de cantores portugueses como Fausto, Carlos Mendes, Paulo de Carvalho, Vitorino, José Afonso e Adriano Correia de Oliveira.
Antes de "E Depois do Adeus" - senha musical para o Movimento das Forças Armadas - José Niza já tinha conquistado o Festival da Canção da RTP, em 1972, com José Calvário e Carlos Mendes, com o tema "A Festa da Vida".
Após o 25 de Abril de 1974, filiado no Partido Socialista, José Niza deixou a editora Orfeu e passou a dedicar-se à política, tendo sido eleito deputado à Assembleia da República pelo círculo de Santarém e, em 1977 e 1978, tendo o cargo de director de Programas da RTP.»

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Bicho da Madeira

Alguém me explica porque é que a Madeira tem que ter autonomia? Porquê um governo e uma assembleia? Para dar este resultado

«Os 915,3 milhões de euros que serão registados em 2010 levam a revisão do défice para 9,6 por cento, e obrigam Portugal a inscrever pelo menos mais 1681,3 milhões de euros nos défices de 2008 a 2011.
Após os dados divulgados hoje pelo INE e pelo Banco de Portugal, devido a vários encargos que a Madeira assumiu desde 2003 que não foram reportados às autoridades estatísticas, como a Administração Regional da Madeira está obrigada a fazer, 1.113,3 milhões de euros terão de ser registados nas contas de 2008 a 2010.
» [i]

Só há duas soluções ou referendar no continente a independência da Madeira e livrar-mos-nos deste buraco negro ou acabar com esta palhaçada da autonomia. 

Assim como está é que não pode continuar.


Um povo que elege um Coelho é lamentável mas, um povo que elege um Jardim não tem descrição possível.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Medidas incompletas

«Utentes condenam fim da comparticipação de pílulas e três vacinas
/.../
O Ministério da Saúde divulgou, na quarta-feira, uma lista de medidas para reduzir as despesas no sector, entre as quais a intenção do Estado em deixar de comparticipar pílulas e as vacinas contra o cancro do colo do útero, hepatite B e contra a estirpe do tipo B do vírus da gripe e reduzir a comparticipação da associação de medicamentos antiasmáticos e broncodilatadores. » [JN]

É evidente que estas medidas iram aumentar a despesa com saúde pois aumentando os doentes com cancro no colo do útero, com hepatite, com gripe, com crises respiratórias iram aumentar em muito as despesas com saúde e a mortalidade, por isso a seguir deverá ser barrada a entrada no sistema nacional de saúde e a estes doente, que vão morrer longe sem fazerem despesa.