Consequências das declarações de Barroso

«Durão Barroso, ao revelar que lhe transmitiram informações "que não corresponderam à verdade" sobre a existência de armas de destruição em massa, deveria ser objecto, pelo menos, de uma audição parlamentar para se saber com rigor como e quem enganou o nosso primeiro-ministro da altura.
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Se foi a Administração Bush que enganou o nosso primeiro-ministro deveriam ser tiradas consequências à altura da gravidade dos factos, visto que fazemos parte de uma aliança militar com os EUA: a NATO.
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Fosse Portugal um país sério e esta questão seria tirada a limpo até às últimas consequências, o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e o Parlamento não deveriam admitir com passividade que o nosso país tenha sido enganado ao mais alto nível sem que sejam extraídas quaisquer conclusões e as consequências devidas.O aconselhamento científico do Primeiro-ministro
O episódio Barroso revela igualmente como é perigoso um primeiro-ministro não ter conselheiros científicos à altura das suas funções.
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Além do mais, os comentários dos peritos americanos do Departamento de Energia e dos russos às "provas" apresentadas por Powell eram já conhecidos na altura. A quem recorreu Barroso para confirmar as provas que lhe foram apresentadas, visto que ele não tinha obviamente competência para as analisar»

Para ler integralmente em klepsydra.

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Está claro que a última coisa que Durão Barroso queria era um cientista por perto para desmascarar a situação. Não passou de uma reunião de criminosos que pelos visto sairam impunes, conseguiram o crime perfeito.