segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Greve na ValorSul - O rosto da democracia

1- Perante um governo que tão assumidamente se coloca no campo da repressão dos conflitos e do reforços da autoridade do Estado, que esperará a direcção do SINQUIFA? Compreensão? Solidariedade? Acaso julgarão que a GNR carrega por acaso e sem ordens expressas do Ministro?
2- Para que serve todo o aparato de uma Confederação e a palavra de ordem «unidade sindical», se quando as coisas chegam a este ponto não existe qualquer tentativa de solidariedade inter-sindical? Se em cada greve os trabalhadores podem contar apenas consigo e nada têm a esperar de outros sectores, que conteúdo prático tem a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses? Quando os trabalhadores de recolha do lixo tiverem que lutar contra uma redução dos seus direitos por parte das respectivas administrações (e parece que a CML, por exemplo, não anda propriamente a distribuir regalias), quem estará do seu lado? Os trabalhadores da Valor Sul?
3- À luz de tudo isto, a opção de organizar manifestações de cara tapada e com meios de protecção contra a polícia pode ser criticada com algum argumento sério? Já sabemos o que é que este governo pensa de protestos ordeiros e piquetes simbólicos. »
Totalmente transcrito do Spectrum

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