quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A actual campanha em curso

A central de informação tem neste momento a correr uma campanha em que os sábios comentadores e jornalistas da nossa praça pretendem identificar a luta dos professores com o PCP.

Ninguém lhes pergunta como é possível 120 mil professores de um total de 140 mil, se descontarmos os que estão doentes ou têm compromissos inadiáveis para o dia da manifestação poder-se-ia dizer que são a totalidade, serem do PCP ou afectos ao PCP. Só existiria uma hipótese são todos manipulados então temos que nos preocupar muito a quem entregamos a educação das nossas crianças.

Não sabem estes senhores, tão bem informados que esta ultima manifestação e pressão para radicalizar a luta vem directamente das bases e tem levado os sindicatos, que anteriormente assinaram qualquer coisa com o governo, a correrem desesperadamente para se colocarem à frente da luta? Não tem conhecimento que a manifestação do dia 8 foi convocada pois existia uma convocação independente para dia 15?

A segunda manifestação, sem apoio dos sindicatos, atingiu 20 mil participantes, isto sem camionetas e outros apoios, foram principalmente os professores da grande Lisboa que na sua quase totalidade se manifestaram. Neste caso onde estava o PCP?

Na sua cruzada anti sindicatos, falam no poder das corporações e suspensões da Democracia. Estas lutas para mim são uma esperança, no despertar da carneirada em que nos tornamos, votamos de x em x anos com base numas mentiras que os legitimam no poder e se tivermos descontentes os sindicatos tratam disso, ou assinam um documentos com o governo, como grandes conquistas ou fazem umas greves anuais e ficam de consciência tranquila pela grande jornada de luta.

Há que tomar a luta nas nossas mãos e se necessário reconstruir os sindicatos ou pelo menos os trabalhadores os tomarem e passarem a dirigi-los. Nem querem saber o susto que esta possibilidade pregaria aos senhores do partido ao meio, como passariam imediatamente a apoiar o PCP para reconquistar os sindicatos.

Sem comentários: