segunda-feira, 2 de março de 2009

Não pôde ser indiferente

Pode não ser um homem de partido, mas para mim é o maior político português, pelo empenho na resolução dos problemas do seu semelhante, é isso que é política, a grande política.

Para quem não consegue ser indiferente o apoio dado a um partido que nada lhe pode oferecer tem um valor descomunal. A minha admiração que já era imensa tornou-se ainda maior.

Mandatário Nacional nas Eleições para o Parlamento Europeu
Eis o texto que leu hoje na apresentação da lista do Bloco de Esquerda, candidata ao Parlamento Europeu, de que aceitou ser mandatário nacional.
Aceitei ser Mandatário Nacional do BE para as próximas Eleições ao PE, como Cidadão Independente e a título meramente Pessoal por me rever, enquanto membro assumido de uma Sociedade Civil que se quer activa, exigente, informada, atenta e participativa, nesta candidatura por Três Razões Objectivas e Decisivas:


1- A lista do BE ao PE é constituída por seres humanos de bem, competentes, inconformados, atentos, capazes, intervenientes e, se necessário, politicamente incorrectos. Estou convicto que ousarão pôr o dedo nas feridas e pugnar por novos e indispensáveis paradigmas políticos, éticos, sociais, ambientais, solidários, económicos e financeiros, de que tanto carecemos na Europa e no Mundo. Mais ainda, não tenhamos receio de o afirmar, no contexto actual, particularmente crítico e inquietante, quase de colapso, nos domínios Financeiro, Económico, Social, Político, Ético e até Moral!

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2- A lista do BE ao PE é liderada por um ser humano, o Dr. Miguel Portas, que respeito e muito estimo. Somos amigos sem nos frequentarmos: almocei hoje pela primeira vez com ele. Sigo as suas nobres causas há anos. O Dr. Miguel Portas tem procurado sempre, com tacto, educação, sensibilidade, argúcia, argumentação, coerência e competência e simultaneamente com convicção, determinação e entusiasmo, respostas éticas e ponderadas às grandes interrogações do nosso tempo. Inúmeras vezes, sem lho fazer saber, estive em sintonia com ele.
Quer no seu papel de membro do Parlamento Europeu, quer nos seus textos, reportagens, debates e conferências, impregnados de cultura, conhecimento, humildade e humanismo, sempre apreciei a sua postura mesmo quando dele discordava. Como dois seres livres e tolerantes que somos, é normal, e até salutar, a discordância. É no Dialogo, e não nas bombas, que se constroem as pontes que nos devem levar ao entendimento e à convivência pela Paz.

3- Após leitura do Compromisso Eleitoral do BE ao PE, senti-me confortado por aí ver transcritas, de forma positiva, inúmeras questões pelas quais me tenho batido e alertado, nos meus gritos contra a indiferença, ao longo de muitos anos:

• Respeito pelos Direitos Humanos,
• Respeito pelo Direito Internacional,
• Defesa do Meio Ambiente,
• Regulamentação e Fiscalização adequadas do Mercado,
• Responsabilização dos Especuladores tóxicos e irresponsáveis porque em levitação estratosférica,
• Fecho das Offshore na Europa e se possível no Mundo,
• Taxação das mais valias das transacções financeiras,
• Proibição da especulação sobre os alimentos,
• Combate sem tréguas contra a Pobreza, a Miséria e a Exclusão Social cuja coexistência é impossível com a Democracia,
• Rejeição das guerras preventivas e outros conflitos fabricados por mentes doentias,
• Controlo dos Armamentos,
• Reforço da Cidadania e promoção da sua efectiva participação,
• Equilíbrio entre a insubstituível Democracia Representativa e uma justa e indispensável componente de Democracia Participativa que potencie sinergias entre os Estados e os seus Povos,
• Procura com Equidade de Soluções justas e aceitáveis para os conflitos no Próximo e Médio Oriente,
• Preocupação com o Desenvolvimento dos países mais frágeis e com o futuro dos seus habitantes quando mesmo entre nós,
• Comercio Justo,
• Rejeição e combate à Corrupção,
• Rejeição da Tortura,
• Rejeição dos voos da CIA que enlamearam a Europa…

E todos esses objectivos e preocupações, não como mera retórica oca ou propagandística, da qual nós cidadãos já estamos cansados e mesmo fartos, mas como vontade genuína e a sincera determinação, assim entendo e acredito, em lutar por propostas concretas e encontrar soluções que vão ao encontro da vontade da esmagadora maioria dos povos europeus, nomeadamente o português.

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