Para ler no '0 de conduta' este excelente artigo de Pedro Sales
«Convém lembrar que as horas infindáveis que Chavez passa na televisão pública a fazer propaganda, só encontram paralelo nas horas infindáveis que a oposição passa nos canais privados a fazer propaganda contra o Governo. Quer fazer um referendo para alterar a constituição e terminar com a limitação de mandatos. É errado, e preocupante, mas não deixa de ser irónico ver os mesmos que criticam o fim da limitação de mandatos desdobrarem-se em elogios ao "espírito democrático" de Juan Carlos. O seu cargo, vitalício, trouxe-o uma cegonha de Paris. E não me lembro quando é que se submeteu a qualquer sufrágio. "Porque não te calas?", disse, esquecendo-se que já lá vai o tempo em que as monarquias dispunham dos seus súbditos. Entretanto chegaram os cidadãos. A má educação de Chavez é mais brutal e menos polida, mas não é muito diferente da de Juan Carlos.»
«Convém lembrar que as horas infindáveis que Chavez passa na televisão pública a fazer propaganda, só encontram paralelo nas horas infindáveis que a oposição passa nos canais privados a fazer propaganda contra o Governo. Quer fazer um referendo para alterar a constituição e terminar com a limitação de mandatos. É errado, e preocupante, mas não deixa de ser irónico ver os mesmos que criticam o fim da limitação de mandatos desdobrarem-se em elogios ao "espírito democrático" de Juan Carlos. O seu cargo, vitalício, trouxe-o uma cegonha de Paris. E não me lembro quando é que se submeteu a qualquer sufrágio. "Porque não te calas?", disse, esquecendo-se que já lá vai o tempo em que as monarquias dispunham dos seus súbditos. Entretanto chegaram os cidadãos. A má educação de Chavez é mais brutal e menos polida, mas não é muito diferente da de Juan Carlos.»
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Outros textos sobre o assunto:
"Súbditos e cidadãos", no Zero de Conduta
"A falta de chá do rei de Espanha", no Renas e Veados
"Olha que também falaste demais", no Arrastão
"As vezes que Aznar não defendeu Espanha" no Público (de Madrid).
"Súbditos e cidadãos", no Zero de Conduta
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"do decoro diplomático", no devaneios desintericos
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Alterado (2007-11-12)
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