«Era a ANSR que deveria ter continuado o serviço de cobrança. Mas as coisas complicaram-se quando viu reduzidos a menos de metade os funcionários - juristas e administrativos - que processavam os autos para a ex-DGV. Aqui, o PRACE (programa de reforma do Estado) do Ministério da Administração Interna foi fatal. Partiu a DGV em três, dividindo as suas competências por três novas instituições (ANSR, o Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres e o Instituo das Infra-Estruturas Rodoviárias) e mandou para o quadro de mobilidade 140 dos 220 funcionários especializados na área das contra-ordenações. “Como se está a ver, não só faziam falta, como os decisores políticos estão a lesar gravemente o Estado com esta decisão”, alerta José Abraão, dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, cujo gabinete jurídico está a “avaliar a possibilidade de avançar com providências cautelares para que estes trabalhadores sejam readmitidos”.» [Expresso assinantes]
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